domingo, abril 01, 2007

Luís de Miranda Rocha



Luís de Miranda Rocha nasceu em Mira, em Agosto de 1947 e faleceu, em Coimbra, a 28 de Março de 2007. Escritor, jornalista, professor. Publicou mais de duas dezenas de livros e cadernos e a sua presença consta em mais de duas dezenas de colectivos, nos domínios da poesia e do ensaísmo crítico. Desde os anos 60, colaborou em diversos jornais e revistas. Foi sócio da Associação Portuguesa de Escritores e membro da Associação de Críticos Literários, as quais representou em júris de múltiplos Prémios Literários. Jornalista, desde 1973, foi profissional durante dez anos em Lisboa (Diário de Lisboa e outras publicações. Fez, desde 1983 a Voz de Mira e desde 1998 a revista cultural Gandarena, dos quais foi director-adjunto. Como professor, esteve a leccionar no secundário, passou pelo ensino superior e politécnico, e pelo técnico e profissinal no ITAP, em Coimbra. Foi formador, pelo Cenjor, na área do Jornalismo. Frequentou o Instituto de Estudos Sociais e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, entre os fins dos anos sessenta e princípios de setenta.
Licenciou-se, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Estudos Portugueses. Frequentou ainda um mestrado nesta área, na Universidade de Aveiro, tendo feito o ano curricular.
Viveu em Viseu, Lisboa e Coimbra.
Poemas seus estão traduzidos em Castelhano.

Sobre um dos seus últimos livros, A luz da noite, o som do mundo, editado,em 2001, pela Nova Imbondeiro,livro este assaz importante no panorama da nossa poesia contemporânea, escreveu Cristina Mello, como posfácio a este livro, um longo texto de interpretação dos seus vários segmentos de leitura, do qual se transcreve um breve parágrafo.

« Numa tentativa de compreender o imaginário do canto grave de A luz da noite, o som do mundo, canto (fala,voz) que recusa as amenidades, as harmonias eufónicas, mas também a sua tradução semântica, ocorre que nele se alude, de um modo muito subtil (quase como uma natural decorrência dos significantes verbais), a um mundo em que não há lugar para a harmonia, para a unidade»

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